terça-feira, 13 de setembro de 2011

Apenas uma missão de rotina PARTE 2

Capítulo 2                                                              
  A noite demorou a passar, mas finalmente o dia voltou, bem cedo já arrumamos nossos pertences e fomos andando até a cidade, sempre atentos caso algo acontecesse no caminho, a floresta devia estar cheia daquelas coisas e não podíamos baixar a guarda.
Já de longe vimos um carro da polícia parado, havia batido em um poste. Aproximamos-nos com cautela e no banco do motorista encontramos o policial desacordado, um dos soldados foi retirá-lo do carro, mas foi surpreendido pelo policial que se agarrou nele e mordeu seu braço, fomos correndo e os separamos, Marcos pegou a arma e atirou bem em sua cabeça. O soldado estava bem ferido, saia muito sangue de seu ferimento, peguei um pedaço de tecido e fiz um torniquete para parar o sangramento.
Continuamos andando, tentando encontrar a estação de rádio, até que ouvimos tiros, corremos para a direção de onde vinham os disparos e vi um grupo de pessoas, devia ser uns cinco civis, parados em frente a uma lanchonete, atirando em alguns zumbis que se aproximavam.
Preparamos nossas armas e nos aproximamos calmamente, não sabíamos se eram indivíduos perigosos, até que um deles nos viu e disse para os outros:
            - Olha! O governo já mandou o exército para cá- os outros se viraram e nos viram também, rapidamente pararam de atirar nos zumbis e esperaram que nos aproximassem.
Perguntamos o que havia ocorrido e um deles, parecia ser o líder, nos disse:
            - A cidade está assim desde ontem à noite, vários deles invadiram e começaram a nos atacar, somos os únicos que sobreviveram.
Um deles nos perguntou rapidamente, após ele terminar de falar:
            - Vocês vieram nos salvar não é mesmo?
            - Desculpe, mas nós precisamos da mesma ajuda que vocês, estamos presos aqui até conseguirmos chegarmos à estação de rádio para pedirmos socorro.
            - Posso lhes levar lá, não é tão longe, só vamos precisar de um carro, devemos demorar uns 10 minutos.
            - OK então vamos logo, quanto mais ficarmos aqui, mais perigoso é para nós.
Andamos um pouco até encontrarmos um carro parado, ainda estava ligado, quem estivesse ali teve que sair correndo e acabou o abandonando. Entramos, eu, Marcos, Thales que é um dos civis e Ruben que é outro soldado, o restante ficou esperando por nós lá na lanchonete. A cidade estava completamente deserta, a não ser pelos zumbis que cambaleavam entre as ruas em busca de carne fresca, Thales foi mostrando o caminho, e rapidamente chegamos lá. A rádio estava aberta, saímos rapidamente do carro e corremos até a porta, pois havia vários zumbis pela rua, e já haviam nos visto. Entramos e a trancamos, estava totalmente silencioso, peguei minha arma e subi as escadas, pisando cuidadosamente para não fazer barulho. Até que ouvi algo caindo no chão, vindo de dentro do banheiro, olhei para a maçaneta e a segurei, ainda pensando se abriria a porta, a rodei devagar, esperei, mas nenhum som veio de lá de dentro, abri a porta rapidamente e vi três zumbis em pé, rapidamente me viram e vieram até mim, mirei minha arma, mas um deles me agarrou e minha arma caiu no chão, o peguei e o joguei pela escada, caindo lá embaixo, ouvindo o barulho Marcos veio correndo ver o que havia acontecido. Agora eu estava medindo forças com os outros dois zumbis, os segurando pelo pescoço para que não me mordessem, mas eles eram muito fortes. Marcos pegou a arma e atirou neles, acertando suas cabeças e os fazendo cair. Um espirro de sangue sujou meu rosto, o limpei, continuei andando, procurando o rádio para sairmos logo daquele inferno.
Fui abrindo de porta em porta, até encontrar a sala de locução, onde o rádio estava. Rapidamente testei o, e estava funcionando, liguei na freqüência do exército e pedi ajuda.
-Mayday, mayday, precisamos de ajuda,  sou o capitão Henrique Cortez, a missão fracassou, preciso de uma equipe aqui para buscar os sobreviventes,estamos nas seguintes coordenadas.
Continuei falando, até que perdi o sinal, o rádio nãos funcionava mais, Marcos veio correndo até mim e me disse:
              -Está lotado daquelas coisas lá fora, devem ter sido tragas pelo som dos tiros.
Corri até a janela e vi, um exército de mortos vivos batendo em nossa porta, estávamos cercados, e não tínhamos como sair dali, o socorro talvez não viria nos buscar, estávamos mortos.

Continua...

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